Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(4): e00034617, 2018. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-889952

ABSTRACT

Resumo: O acidente com a plataforma P-36 na Bacia de Campos, Rio de Janeiro, Brasil, se configura como um dos grandes desastres internacionais da indústria do petróleo. Nosso objetivo na reflexão aqui empreendida é: (a) verificar, com base em um caso específico, a questão do papel que exerce a dimensão humana na confiabilidade de sistemas de elevada complexidade - com foco na gestão de situações incidentais e acidentais -, capazes de acarretar acidentes de grande magnitude. E, ao nos debruçarmos sobre tal intento, somos remetidos à necessidade de (b) dar visibilidade à interveniência de alguns dos fatores organizacionais como elementos que podem contribuir para agravar o grau de risco da atividade em plataformas offshore, conduzindo a análise para além das chamadas causas imediatas. No que tange aos métodos de investigação, tomamos por base, principalmente, a pesquisa documental (com destaque para os relatórios da Petrobras, ANP/DPC e CREA-RJ) e as interlocuções que mantivemos com três profissionais que atuaram na P-36. Os resultados indicam que a gestão das situações incidentais e acidentais, na qual se circunscrevem as tomadas de decisão em contextos emergenciais, deve se valer da contribuição que os trabalhadores podem agregar no sentido de apontar e discutir com os gestores certas lacunas do processo, por intermédio do compartilhamento e da flexibilização de decisões e da análise coletiva das situações de risco. Indicam também que determinados fatores organizacionais contribuíram para a ocorrência do sinistro, corroborando estudos nacionais e internacionais acerca de grandes acidentes, que apontam para a necessidade de mudança no enfoque adotado pela gerência das empresas do setor petrolífero.


Resumen: El accidente con la plataforma P-36 en la Cuenca de Campos, Rio de Janeiro, Brasil, se configura como uno de los grandes desastres internacionales de la industria del petróleo. Nuestro objetivo en la reflexión aquí expuesta es: (a) verificar, en base a un caso específico, la cuestión del papel que ejerce la dimensión humana en la confiabilidad de los sistemas de elevada complejidad -centrándose en la gestión de situaciones incidentales y accidentales-, capaces de acarrear accidentes de gran magnitud. Y, al abordar esta cuestión, nos remiten a la necesidad de (b) dar visibilidad a la intervención de algunos de los factores organizativos, como elementos que pueden contribuir a agravar el grado de riesgo de la actividad en plataformas offshore, conduciendo el análisis más allá de las denominadas causas inmediatas. En lo que se refiere a los métodos de investigación, tomamos como base, principalmente, la investigación documental (destacando los informes de Petrobras, ANP/DPC y CREA-RJ) y las interlocuciones que mantuvimos con tres profesionales que actuaron en la P-36. Los resultados indican que la gestión de las situaciones incidentales y accidentales, en la que se circunscriben las tomas de decisión en contextos de emergencias, debe valerse de la contribución que los trabajadores pueden añadir, en lo referente a apuntar y discutir con los gestores ciertas lagunas del proceso, mediante el reparto y la flexibilización de decisiones y el análisis colectivo de las situaciones de riesgo. Indican también que determinados factores organizativos contribuyeron a la ocurrencia del siniestro, corroborando estudios nacionales e internacionales acerca de grandes accidentes, que señalan la necesidad de cambios en el enfoque adoptado por la gerencia de las empresas del sector petrolífero.


Abstract: The accident with the P-36 oil rig in the Campos Basin in Rio de Janeiro State, Brazil, was one of the petroleum industry's worst international disasters. Based on this specific case, the article aims to (a) verify the role of the human dimension in the reliability of highly complex systems, with a focus on the management of incidental and accidental situations with the potential to lead to large-scale accidents. The analysis should help (b) shed light on some of the organizational factors that can increase the risk level in offshore activities, beyond the so-called immediate causes. The methodology involves mainly document research (especially the reports produced by Petrobras, ANP/DPC, and CREA-RJ) and interviews with three professionals that worked on the P-36 rig. The results indicate that the management of incidental and accidental situations in which emergency decisions are made should take advantage of contribution by the workforce, who can identify gaps in the process and discuss them with managers. This involves shared and more flexible decisions and collective analysis of risk situations. The findings also suggest that certain organizational factors contributed to the accident, corroborating domestic and international studies of major accidents and pointing to the need for a shift in the focus adopted by oil companies' management.


Subject(s)
Humans , Accidents, Occupational/prevention & control , Petroleum Pollution/prevention & control , Oil and Gas Industry/organization & administration , Accident Prevention , Risk Management , Brazil , Organizational Culture , Interviews as Topic
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(6): e00116616, 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1039363

ABSTRACT

Resumo: Os objetivos foram avaliar a associação entre o estresse psicossocial no trabalho e o padrão de consumo de álcool em trabalhadores offshore. Trata-se de um estudo transversal realizado com 210 prestadores de serviço em instalações petrolíferas situadas no Estado do Rio de Janeiro, Brasil, entre julho e setembro de 2014. O instrumento de coleta consistiu em um questionário multidimensional autopreenchido. A exposição ao estresse foi avaliada segundo o modelo demanda-controle e o padrão de consumo de álcool foi avaliado pelo instrumento AUDIT (Alcohol Use Disorders Identification Test). As análises estatísticas se basearem no modelo de regressão logística multivariado. Os participantes têm, em média 32,9 anos (desvio padrão ± 8,1 anos). A maioria é casada (62,9%) e relata ter religião (84,5%); 15,2% apresentam consumo abusivo de álcool, 20,3% completaram o Ensino Superior e 56,6% têm menos de 5 anos de experiência no campo offshore. Todos os participantes estão submetidos ao esquema de turnos de trabalho de 12 horas diárias ao longo de 15 dias seguidos por 15 dias de folga, 62,4% trabalham em turnos fixos. As análises multivariadas mostraram que trabalhadores expostos ao alto estresse no trabalho (RC = 3,30; IC95%: 1,18-9,27) têm maior chance de apresentar consumo abusivo de álcool quando comparados aos trabalhadores não expostos. Os resultados apresentados contribuem para o maior entendimento de um tema ainda controverso na literatura, qual seja, a relação entre o estresse psicossocial e o consumo de álcool, e apontam para a necessidade de novas investigações.


Abstract: The objectives were to assess the association between psychosocial stress at work and alcohol consumption patterns in offshore oil workers. This was a cross-sectional study of 210 workers on offshore oil rigs in the state of Rio de Janeiro, Brazil, from July to September 2014. The data collection instrument was a self-completed multidimensional questionnaire. Exposure to stress was measured by the demand-control model and alcohol consumption pattern was measured with the Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT). Statistical analyses were based on the multivariate logistic regression model. Participants' mean age was 32.9 years (SD ± 8.1 years). Most were married (62.9%) and reported having a religion (84.5%); 15.2% reported abusive levels of alcohol consumption, 20.3% had finished university, and 56.6% had fewer than 5 years of offshore experience. All the participants were subject to 12-hour daily shifts for 15 days followed by 15 days off, and 62.4% worked on fixed shifts. The multivariate analyses showed that workers exposed to workplace stress (OR = 3.30; 95%CI: 1.18-9.27) had higher odds of alcohol abuse when compared to unexposed workers. The results help elucidate what is still a controversial issue in the literature, i.e., the relationship between psychosocial stress and alcohol consumption, and point to the need for further studies.


Resumen: Los objetivos fueron evaluar la asociación entre el estrés psicosocial en el trabajo y el padrón de consumo de alcohol en trabajadores offshore. Se trata de un estudio transversal, realizado con 210 prestadores de servicio en instalaciones petrolíferas, situadas en el estado de Río de Janeiro, Brasil, entre julio y septiembre de 2014. El instrumento de recogida consistió en un cuestionario multidimensional autocompletado. La exposición al estrés se evaluó según el modelo demanda-control y el patrón de consumo de alcohol se evaluó mediante el instrumento AUDIT (Alcohol Use Disorders Identification Test). Los análisis estadísticos se basaron en el modelo de regresión logística multivariada. Los participantes tienen de media 32,9 años (desvío patrón ± 8,1 años). La mayoría está casada (62,9%) e informa tener alguna religión (84,5%); un 15,2% presentan un consumo abusivo de alcohol, un 20,3% completaron la enseñanza superior y un 56,6% tiene menos de 5 años de experiencia en el campo offshore. Todos los participantes están sometidos al esquema de turnos de trabajo de 12 horas diarias, a lo largo de 15 días seguidos, de 15 días de vacaciones, y un 62,4% trabaja en turnos fijos. Los análisis multivariados mostraron que los trabajadores expuestos a un alto estrés en el trabajo (RC = 3,30; IC95%: 1,18-9,27) tienen una mayor oportunidad de presentar consumo abusivo de alcohol, cuando se les compara con los trabajadores no expuestos. Los resultados presentados contribuyen a un mayor entendimiento de un tema todavía controvertido en la literatura, sea cual sea: la relación entre el estrés psicosocial y el consumo de alcohol, que apunta la necesidad de nuevas investigaciones sobre el tema.


Subject(s)
Humans , Adult , Stress, Psychological/psychology , Work Schedule Tolerance/psychology , Alcohol Drinking/psychology , Workload/psychology , Confined Spaces , Oil and Gas Industry , Brazil , Petroleum , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires
3.
Cienc. Trab ; 16(51): 198-205, dic. 2014. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-734632

ABSTRACT

CONTEXTO: Al ser considerada la ergonomía como una disciplina de carácter científico, que evalúa los riesgos ergonómicos en el medio ambiente laboral, puede evitar enfermedades ocupacionales y accidentes del trabajo, contribuyendo a mejorar las condiciones laborales en una organización. OBJETIVO: Determinar la prevalencia de síntomas músculo-esqueléticos en trabajadores operativos del puesto de trabajo mantenimiento de una Empresa Petrolera Ecuatoriana. METODOLOGÍA: Se llevó a cabo un estudio transversal en 102 trabajadores de sexo masculino, correspondientes al puesto de trabajo de mantenimiento de una empresa petrolera, situada en una locación de la Provincia de Sucumbíos, durante el año 2013; la edad comprendida estuvo entre 18 y 49 años. Para la recolección de datos a cada uno de los trabajadores, previo consentimiento informado se aplicó: un Cuestionario Socio-Demográfico, una Historia Médica Ocupacional y el Cuestionario Nórdico Estandarizado. RESULTADOS: La mayor prevalencia de síntomas músculo-esqueléticos, se encuentra en el grupo de trabajadores de entre 30 y 40 años de edad, en las regiones anatómicas: espalda baja 66 (64,7%), seguido de espalda alta 44 (43,1%), cuello 38 (37,3%) y hombro 27 (26,5%), siendo los más afectados los puestos de trabajo técnico-eléctrico y técnico-mecánico. La regresión logística binaria determinó que las variables no son estadísticamente significativas y, por lo tanto, por sí solas no explican la aparición de síntomas Músculo-Esqueléticos. CONCLUSIÓN: Se concluye que existe una elevada prevalencia de síntomas músculo-esqueléticos en la población estudiada, por lo que se recomienda efectuar una evaluación ergonómica exhaustiva de los puestos de trabajo y posteriormente buscar mecanismos y estrategias de control y prevención de riesgos ergonómicos, con la finalidad de minimizar el desarrollo de lesiones músculo-esqueléticos en la población de estudio.


CONTEXT: When considered ergonomics as a scientific discipline that evaluates ergonomic hazards in the working environment, you can prevent occupational diseases and industrial accidents, helping to improve working conditions in an organization. OBJECTIVE: To determine the prevalence of musculoskeletal symptoms in workers operating as a maintenance work Ecuadorian Oil Company. METHODOLOGY: A cross-sectional study was conducted on 102 male workers, job for the maintenance of an oil company, situated in a location in the province of Sucumbíos, in 2013, the age range was between 18 and 49. To collect data for each worker, informed consent was applied: A Socio-Demographic Questionnaire an Occupational Medical History and the Standardized Nordic Questionnaire. RESULTS: The highest prevalence of musculoskeletal symptoms are in the group of workers between 30 and 40 years old, in the anatomical regions: lower back 66 (64,7%), followed by upper back 44 (43,1% ), neck 38 (37,3%) and shoulder 27 (26,5%) being the most affected stations mechanical technician and electrician work. Binary logistic regression determined that the variables are not statistically significant, and thus alone do not explain the occurrence of musculoskeletal symptoms. CONCLUSION: We conclude that there is a high prevalence of musculoskeletal symptoms in the study population, so it is recommended that a comprehensive ergonomic evaluation of jobs and then find mechanisms and strategies for control and prevention of ergonomic hazards, with the aim minimize the development of musculoskeletal injuries in the study population.


Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Musculoskeletal Diseases/epidemiology , Oil and Gas Industry , Occupational Groups , Signs and Symptoms , Working Conditions , Logistic Models , Prevalence , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Risk Factors , Occupational Health , Musculoskeletal Diseases/diagnosis , Ecuador , Ergonomics
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL